sexta-feira, 16 de outubro de 2009

CICLO NEGREIRO - AFRICA/BRASIL

Entre os séculos XVI e XIX, milhões de escravos vindos de várias partes da costa africana chegaram ao Brasil tanto pelo tráfico legal como através de contrabando. Na Bahia o tráfico de escravos pode ser dividido em quatro períodos:

O CICLO DA GUINÉ - ocorreu na segunda metade do século XVI e recebeu essa denominação em função da rota do tráfico, que partia da costa oeste da África, ao norte do Equador, região onde hoje está situado o Senegal, Gâmbia e Guiné Bissau. Calcula-se que nesse ciclo tenham chegado ao Brasil entre 50 e 100 mil africanos. Na Bahia, esse ciclo foi pouco representativo. O número estimado de africanos é de sete mil, em sua maioria, pertencentes às etnias sudanesas.

O CICLO DE ANGOLA E DO CONGO - teve início por volta de 1580, mas estende-se até o final de século XVII. O número de africanos da chamada África Austral que chegaram ao Brasil é estimado em 600 mil. Na Bahia, não se sabe ao certo o número de escravos que vieram desta parte do continente africano. Entretanto, pela grande quantidade de navios negreiros que aportaram aqui nessa época, presume-se que tenham chegado um grande número de escravos. O certo é que a maioria deles foi levada para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar, instalados na região do Recôncavo. Além de angolas e congos, vieram também nesse ciclo escravos oriundos de Moçambique, todos eles de etnias bantos.

* No final do século XVII, uma grande epidemia de varíola registrada, em Angola, provocou uma nova mudança na rota do tráfico negreiro para o Brasil. O receio de contrair a doença fez com que os traficantes voltassem a buscar escravos na região mais acima, onde hoje se situa Gana e a costa do golfo de Guiné.

O CICLO DA COSTA DA MINA - perdurou por dois terços do século XVIII. Dessa região da costa africana, calcula-se que tenham vindo para ao Brasil, cerca de 1,3 milhões de escravos. A denominação Costa da Mina refere-se à dependência do tráfico português ao castelo São Jorge da Mina, uma fortaleza que servia de entreposto para os traficantes, onde os escravos eram trocados por barras de ferro, ouro e fumo.

O CICLO DA BAÍA DE BENIN - ocorreu entre 1770 e 1850. Nesse período, a forte presença de etnias iorubá passou a ser representativa, principalmente na Bahia, onde desde o ciclo anterior, são encontrados daomeanos, tratados no Brasil pela denominação de jejes, haussás e, sobretudo, os nagôs-iorubás.



COSTUMES:

Senegal - A maioria da população é muçulmana e é geralmente uma sociedade conservadora onde o vestido e o comportamento são modestos. Os atos da homossexualidade são ilegais. Os cumprimentos são importantes.

Gâmbia - População formada por grupos pertencentes às mesmas etnias que os senegaleses e países vizinhos. Desde épocas remotas, as tribos têm vivido em povoados a margem de rios, desenvolvendo estilos de vida totalmente homogêneos, baseados na agricultura tradicional.

Guiné Bissau - Possui um património cultural bastante rico e diversificado. As diferenças étnicas e linguísticas produziram grande variedade a nível da dança, da expressão artística, das profissões, da tradição musical, das manifestações culturais.

Moçambique - São pessoas naturalmente alegres, que fazem dos dias verdadeiras batalhas: contra a fome, o calor, as doenças (malária, febre amarela). Sabem cantar e dançar como nenhum outro povo. Vivem da caça, da pesca.

Gana - Além de falarem como na grande maioria dos paises africanos o akan, wl twi, o fante, o eweou o dagbeni... Também falam inglês. Um costume muito popular entre a etnia, na Costa de Gana, é enterrar seus mortos em imaginativos ataúdes que refletem o status social do falecido e a razão de seu sucesso na terra. Para isso utilizam as mais variadas produções artesanais: talhas de madeira, pinturas e inclusive objetos e alimentos como sementes de cacau, etc.

TRABALHANDO MUITO


A galera trabalhando muito pra vencer a X Gincana 2009 do C.E.T.A

PROVA: Charlie Chaplin Tempos Modernos


O colega Felipe Fernadez representou o "gigante" Charlie Chaplin nos tempos modernos em uma fabrica.

PROVA: Revolução Tecnologica


A equipe LUNATICOS, transformou um carrinho de controle num robozinho representando a equipe.
MODO DA CONFECÇÃO:
O carrinho foi desmontado e foi reinstalado, o motor foi mudado de lugar e foi colocado um novo interruptor,foi adcionado um sensor de luz solar ou artificial. Foi elaborado uma base com palitos de picolé reciclavel, papelão. foi montado uma estrutura e colocado com cola quente a replica feita de papel came.

A EQUIPE LUNATICOS DANÇA " JUMPER - O FILME"






A equipe LUNATICOS reconstituiu a ultima cena do filme" JUMPER- O FILME", na quadra poliesportiva do Colegio Estadual Thales de Azevedo

A equipe dançou Thriller







Os coordenadores passaram uma prova para cada equipe da X Gincana dançar e cantar Thriller do rei do Pop, Michael Jackson.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Primeiro dia de gincana do Colégio Estadual Thales de Azevedo( C.E.T.A.)

Neste dia, 15 de outubro de 2009 as 8:00, deu inico à X gincana do colégio C.E.TA. que será realizado nos dias 15 e 16/10/2009, o tema deste ano é " Afro-Indigena ", que tem como objetivo mostrar-nos que todos somos iguais independente de cor, raça, cultura, condiçoes finaceiras etc., e como mesmo diz um trecho poema recitado por nossa colega Suziane Gomes, à respeito da colonização do Brasil( o poema foi elaborado pela mesma), " será que negros, indios e brancos ja nasceram divididos?Será que varias culturas não podem ocupar o mesmo lugar?Podem sim. Dentro de nós, somos filhos de um Portugues colonizador, de um índio oprimido e um negro escravisado."


Atenciosamente
Nossas Raizes.

Apresentação sobre a Colonização no Brasil



POEMA SOBRE A COLONIZAÇÃO NO BRASIL: Portugueses desapravadores e etnocentricos chegaram ao Brasil com a idea de colonização , será que negros, indios e brancos ja nasceram divididos?
Será que varias culturas não podem ocupar o mesmo lugar?
Podem sim. Dentro de nois, somos filhos de um Portugues colonizador, de um indio oprimido e um negro escravisado. SÃO NOSSAS RAIZES, SOMOS BRASILEIROS!!!

Desenvolvimento sustentavel




Dois menbros de cada equipe vestiram-se a carater mostrando a dirversidade das culturas afro e indigena. O desfile foi realizado no auditorio do colegio estadual thales de azevendo.

sábado, 10 de outubro de 2009

A ALIANÇA AFRO-INDÍGENA NO BRASIL

Na região de Porto Seguro, após a invasão portuguesa, teve início o processo mais sangrento da história da humanidade, através de batalhas travadas contra os povos indígenas, os legítimos donos dessa nossa terra.

A escravização dos povos indígenas e a Destruição dos mesmos promovido pelos europeus nas terras brasileiras reduziram a população original, devido aos embates sangrentos que foram dirigidos a esses povos que, donos da terra, puderam reagir e não se submeteram à escravidão, durante a exploração do pau-brasil que perdurou até 1530.

Sabemos que a escravidão no Brasil e nas Américas promoveu, de forma brutal, o despovoamento do continente africano. Milhões de africanos foram retirados de seu continente numa travessia atlântica de crueldade sem igual. Homens, mulheres e crianças foram os protagonistas do espetáculo mais sangrento daquilo que chamam de “o desenvolvimento do novo continente”.


O sistema escravagista, perpetuando o uso abusivo da força, provocou inúmeras fugas de africanos escravizados para as matas, de onde foram resgatados e recepcionados pelos bravos guerreiros indígenas que não se subordinaram às investidas de desbravamento e à ocupação de suas terras.

O povo da terra sabia muito bem o que estava acontecendo com os africanos “foragidos”, pois, haviam vivido seguidos e violentos embates que resultaram em verdadeira carnificina de diversas etnias indígenas.


Africanos, homens e mulheres escravizados, muitos dentre eles destituídos da nobreza que desfrutavam em terras do continente africano; guerreiros, agricultores, ferreiros, no processo da reconstrução de suas vidas além mar, constituíram um novo padrão civilizatório africano.


Protegidos pelos espíritos das matas, dos companheiros de infortúnio, mesmo não dominando a mesma língua, estabeleceram um pacto em favor da sobrevivência, pela luta e resistência contra a opressão do colonizador cruel e desumano.


Instalam-se no Brasil novas fortificações, verdadeiros centros de resistência. Africanos, indígenas, brancos, todos explorados pelo sistema colonial português, unem-se para resistir às investidas de exploração e escravização da pessoa humana.


Proliferam em várias capitanias os mocambos ou quilombos. Surge, nas Alagoas, o primeiro e mais complexo campo de resistência, o Quilombo dos Macacos, sede do Quilombo dos Palmares, estrategicamente posicionado.

Ali foram estabelecidas novas regras de convivência, novas regras de conduta que podemos constatar como a primeira iniciativa de um movimento social no Brasil.


Alicerçados com o conhecimento da agricultura, da agropecuária, da metalurgia que traziam do continente africano; aplicando novas formas de escoamento da produção, Palmares torna-se o primeiro Estado Afro-Indígena das Américas.


Os povos indígenas absorveram a nova forma de governo e foi estabelecido, em parceria, formas de organização contra as invasões.


Durante o período da escravidão no Brasil, não se tem notícias de conflitos entre negros e indígenas. A oportunidade de os africanos se organizarem, no quilombo, buscando manter as mesmas formas de vida, como as que tinham nas sociedades no continente africano, foi possível graças à acolhida dos povos indígenas.

Hoje, a população indígena está estimada em pouco mais de 300 mil pessoas. Dizimados, reagindo como podem à invasão de suas terras; expulsos de seus territórios, degradados pela ausência de políticas públicas, pela falta da demarcação de território; sofrem a invisibilidade, a discriminação.

A abolição da escravidão indígena, em 1690, e a decantada abolição da escravatura no Brasil, em 1888, nada garantiram a cada um desses seguimentos populacionais explorados, aos quais foi deixado absolutamente nada.

RETIRADO DE:

http://quilombosnews.blogspot.com/2006/07/aliana-afro-indigena-aliana-secular.html

Novo acordo ortográfico








1- O que é o novo acordo ortográfico?

Após várias tentativas de se unificar a ortografia da língua portuguesa, a partir de 1º de janeiro de 2009 passou a vigorar no Brasil e em todos os países da CLP (Comunidade de países de Língua Portuguesa) o período de transição para as novas regras ortográficas que se finaliza em 31 de dezembro de 2012.
O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial.
O Acordo privilegia a língua escrita, fixando e delimitando uma unidade linguística expressiva, sem atingir qualquer aspecto da língua falada. Embora não suprima a totalidade das diferenças ortográficas do idioma, constitui significativo avanço em direção à unificação da escrita dos países que adotam a língua portuguesa como idioma oficial, evitando, assim, sua desagrega

2- Quais os países que adotaram este acordo?

Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

3- Quando começa a vigorar de forma obrigatória no Brasil?

Os brasileiros terão quatro anos para se adequar às novas regras. Durante esse tempo, tanto a grafia hoje vigente como a nova serão aceitas oficialmente. A partir de 1 de janeiro de 2013, a grafia correta da língua portuguesa será a prevista no Novo Acordo.

4- O que muda com o novo acordo

ALFABETO

As letras k, y e w passam a fazer parte do alfabeto, que volta a compor-se de 26 letras, não 23.
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
Utilizam-se as letras k, y e w em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados.

ACENTUAÇÃO

1. Trema (¨)
Não existe mais o trema em língua portuguesa. Mantém-se apenas em palavras estrangeiras, nomes próprios e seus derivados
2. Ditongos abertos (éi, ói)
Não são mais acentuados em palavras paroxítonas.
3. Hiatos
Os hiatos oo e ee não são mais acentuados.
4. Acento diferencial
Não existe mais acento diferencial em palavras homógrafas.
Observação
a) C ontinua o acento diferencial em pôde (verbo poder, 3a. pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo), para diferenciar de pode (verbo poder, 3a. pessoa do singular do presente do indicativo); e em pôr (verbo), para diferenciar de por (preposição).
5. i e u tônicos
Elimina-se o acento agudo de i e u constituindo hiato tônico apenas quando eles estão precedidos de ditongo.
6. u tônico
Elimina-se o acento agudo do u tônico nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de g ou q e seguido de e ou i (gue, gui, que, qui).

USO DO HIFEN

Servem para palavras formadas por prefixos ou elementos que podem funcionar como prefixos: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto,
circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice, etc.
a) depois dos prefixos des- e in- em que o segundo elemento perdeu o h inicial.
b) entre o prefixo que termina em vogal e o elemento que começa com s ou r, duplicando-se essas consoantes.
c) quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
d) quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
e) quando o prefixo termina em consoante e o segundo elemento começa por vogal ou consoante diferente.
5- Descubra por que alguns teóricos defendem e outros rejeitam o novo acordo.
Há uma controvérsia de menor importância sobre o total da língua a ser modificado. Estima-se algo entre 0,5% e 2% do total de palavras. Percentualmente é um número pequeno, mas quantitativamente, segundo a Academia Brasileira de Letras, que conta 400.000 palavras no nosso idioma, seriam 20.000 a 80.000 palavras alteradas, muitas delas jamais usaremos, outras tantas poderiam ser responsáveis pela reprovação em um concurso público.
6- Quais as vantagens e desvantagens do novo acordo ortográfico?
Vantagens: aproximação da oralidade à escrita, atualmente a Língua Portuguesa é a única que tem duas grafias oficiais, simplicidade de ensino e aprendizagem, unificação de todos os países de língua oficial portuguesa, fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP, evolução da língua portuguesa, pequena quantidade de vocábulos alterados (1,6% em Portugal e 0,45% no Brasil), o português é o 5º idioma mais falado no mundo e o 3º no mundo Ocidental. A unificação das grafias permite aumentar, ou pelo menos manter a força da Língua Portuguesa no panorama mundial.
Desvantagens: evolução não natural da língua, tentar resolver um “não-problema”, uma vez que as variantes escritas da língua são perfeitamente compreensíveis por todos os leitores de todos os países da CPLP, desrespeito pela etimologia das palavras, a não correspondência da escrita à oralidade. Por exemplo, existem consoantes cuja função é abrir vogais, mas que o novo acordo considera mudas nomeadamente em tecto, passando a escrever-se teto, dever-se-ia ler como teto (de seio)? , processo dispendioso (revisão e nova publicação de todas as obras escritas, os materiais didáticos e dicionários tornar-se-ão obsoletos, reaprendizagem por parte de um grande número de pessoas, inclusive crianças que estão agora a dar os primeiros passos na escrita), o fato de não haver acordo, facilita o dinamismo da língua, permitindo cada país divergir e evoluir naturalmente, pelas próprias pressões evolutivas dos diferentes contextos geo-sócio-culturais como no caso do Inglês ou do Castelhano, falta de consulta de lingüistas e estudo do impacto das alterações

Bibliografia

http://www.brasilescola.com/acordo-ortografico/
http://www.abril.com.br/reforma-ortografica/
http://www.dombosco.com.br/Editora/acordo-ortografico.pdf
http://prowebpt.com/2008/05/02/tudo-sobre-o-novo-acordo-ortografico/
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghtn7YPjOcoNzTB1NY5s_aCm5Vd-fDpTVuU4yp9vaAUdtqv_eV0GAq-L_lvmpSoMCgeo66uy6vwfe0u0Ge6F2UdRt-S8aIlQNyXKf_nPxReFnWfkmtP5weWbwOeqGLzQrux2r7qVe-3Alw/s320/Acordo+Ortogr%C3%A1fico.bmp